25.5.10

Crítica: "Shadow, O Confronto", de Joana Miguel Ferreira

Editora: Papiro Editora 
Edição/reedição: Dezembro 2009
Páginas: 210
Formato: 23X15
Preço: 15 €

Sinopse: “Shadow, o Confronto” é o livro de estreia desta jovem escritora, que nos transporta para um mundo de magia, fantasia e mistério, povoado de elfos, duendes e gnomos, criaturas de um mundo fantástico e deslumbrante, no qual imperam sonhos, aventuras e emoções.
Enredados em incríveis jogos de poder, autênticos labirintos sufocantes que os obrigam a ultrapassar inúmeros obstáculos, Shadow e Niadji aprendem o valor da lealdade, da abnegação e, acima de tudo, do amor, assente na partilha e na cumplicidade.
Auxiliados por um cortejo de figuras fascinantes, vivendo aventuras mirabolantes e absolutamente surreais, em que o Bem e o Mal se confundem e se misturam vezes sem conta, fazendo-os questionar-se sobre a essência do Ser, os dois jovens emaranham-se nas suas próprias emoções, culminando na verdadeira descoberta do seu íntimo.

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Opinião: A autora criou algumas situações interessantes no desenrolar da estória mas senti que faltou o desenvolvimento dessas mesmas ideias e por vezes também senti a falta de um fio condutor na narrativa dos acontecimentos. No que diz respeito à estória, eu achei-a muito interessante, com alguns clichés mas também com alguma originalidade. O final da estória surpreendeu-me pela positiva pois foi totalmente inesperado mas também teve as suas falhas, nomeadamente no sentido em que, como já me tinham dito, a vitória foi fácil para o protagonista. Mas, ao mesmo tempo, houve também um final imprevisível que valeu a pena. Gostei da caracterização dos espaços como a floresta e afins, acho que esse foi um ponto forte do livro.

Vou ficar atenta a esta escritora pois, apesar de estes pequenos senãos (que na minha opinião não me fizeram deixar a leitura desta estória épica), foi uma leitura leve, agradável e interessante. Chamo é a atenção à editora pois o trabalho de revisão e edição deveria ter sido mais crítico quanto a pontuações de forma a terem melhorado algo o livro, para não falar de que haviam algumas palavras «comidas». Enfim, uma leitura aconselhável que acho que faltou a palha de que por vezes me queixo no sentido em que gostava de ter conhecido melhor as personagens. 
-  Tatiana Moreira

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