
Páginas: 128
Editor: Oficina do Livro
Preço: 15.00
Sipnose:
O novo «Quase Romance» de Miguel Sousa Tavares. Há viagens sem regresso nem repetição. «Éramos donos do que víamos: até onde o olhar alcançava, era tudo nosso. E tínhamos um deserto inteiro para olhar.» «Ali estavas tu, então, tão nova que parecias irreal, tão feliz que era quase impossível de imaginar. Ali estavas tu, exactamente como te tinha conhecido. E o que era extraordinário é que, olhando-te, dei-me conta de que não tinhas mudado nada, nestes vinte anos: como nunca mais te vi, ficaste assim para sempre, com aquela idade, com aquela felicidade, suspensa, eterna, desde o instante em que te apontei a minha Nikon e tu ficaste exposta, sem defesa, sem segredos, sem dissimulação alguma.» «Eu sei que ela se lembra, sei que foi feliz então, como eu fui. Mas deve achar que eu me esqueci, que me fechei no meu silêncio, que me zanguei com o seu último desaparecimento, que vivo amuado com ela, desde então. Não é verdade, Cláudia. Vê como eu me lembro, vê se não foram assim, passo por passo, aqueles quatro dias que demorámos até chegar juntos ao deserto.»
_______________________________
Opinião:
No mundo actual, muitos são os problemas que nos afectam, o trabalho, a escola, a vida pessoal; vivemos atarefados no decorrer do stressante dia-a-dia. Por vezes, sentimo-nos forçados o fugir deste mundo, e aconchegar-nos noutro, que não o nosso.
“No teu deserto”, refere-se a outro mundo, sem carros, casas, confusões, apenas areia e pouco mais. Uma viagem realizada pelo autor a Novembro de 1987, aos trinta e seis anos de idade, onde (re)encontrou novamente a juventude outrora adormecida. O Romance, ou melhor, “Quase Romance” tornou-se numa carta de homenagem a Cláudia, sua companheira de viagem, que conhecera poucos dias antes desta.
Embora com personalidades versáteis, foi ao longo de um mês que, Miguel e Cláudia, se aturaram mutuamente, enraizando entre si algo mais que amizade, surgindo um carinho e uma ternura mútua. A imensidão do deserto e a pequenez do UMM, o seu jipe, uniu estes dois corações como nunca visto.
Um livro narrado através de duas perspectivas, a do autor e a de Cláudia, que embora poucas fossem as palavras ditas, transbordava uma abundância de sentimentos.
Assim, “No Teu Deserto” convida a todos os leitores a “fazerem deserto”, isto é, fazerem uma pausa para reflectiram sobre a vida, deixando-se levar pela sua simplicidade e, saboreando cada momento único.
“Escrever é usar as palavras que se guardaram: se tu falares de mais, já não escreves, porque não te resta nada para dizer.”
Miguel Sousa Tavares, in “No Teu Deserto”
Editor: Oficina do Livro
Preço: 15.00
Sipnose:
O novo «Quase Romance» de Miguel Sousa Tavares. Há viagens sem regresso nem repetição. «Éramos donos do que víamos: até onde o olhar alcançava, era tudo nosso. E tínhamos um deserto inteiro para olhar.» «Ali estavas tu, então, tão nova que parecias irreal, tão feliz que era quase impossível de imaginar. Ali estavas tu, exactamente como te tinha conhecido. E o que era extraordinário é que, olhando-te, dei-me conta de que não tinhas mudado nada, nestes vinte anos: como nunca mais te vi, ficaste assim para sempre, com aquela idade, com aquela felicidade, suspensa, eterna, desde o instante em que te apontei a minha Nikon e tu ficaste exposta, sem defesa, sem segredos, sem dissimulação alguma.» «Eu sei que ela se lembra, sei que foi feliz então, como eu fui. Mas deve achar que eu me esqueci, que me fechei no meu silêncio, que me zanguei com o seu último desaparecimento, que vivo amuado com ela, desde então. Não é verdade, Cláudia. Vê como eu me lembro, vê se não foram assim, passo por passo, aqueles quatro dias que demorámos até chegar juntos ao deserto.»
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Opinião:
No mundo actual, muitos são os problemas que nos afectam, o trabalho, a escola, a vida pessoal; vivemos atarefados no decorrer do stressante dia-a-dia. Por vezes, sentimo-nos forçados o fugir deste mundo, e aconchegar-nos noutro, que não o nosso.
“No teu deserto”, refere-se a outro mundo, sem carros, casas, confusões, apenas areia e pouco mais. Uma viagem realizada pelo autor a Novembro de 1987, aos trinta e seis anos de idade, onde (re)encontrou novamente a juventude outrora adormecida. O Romance, ou melhor, “Quase Romance” tornou-se numa carta de homenagem a Cláudia, sua companheira de viagem, que conhecera poucos dias antes desta.
Embora com personalidades versáteis, foi ao longo de um mês que, Miguel e Cláudia, se aturaram mutuamente, enraizando entre si algo mais que amizade, surgindo um carinho e uma ternura mútua. A imensidão do deserto e a pequenez do UMM, o seu jipe, uniu estes dois corações como nunca visto.
Um livro narrado através de duas perspectivas, a do autor e a de Cláudia, que embora poucas fossem as palavras ditas, transbordava uma abundância de sentimentos.
Assim, “No Teu Deserto” convida a todos os leitores a “fazerem deserto”, isto é, fazerem uma pausa para reflectiram sobre a vida, deixando-se levar pela sua simplicidade e, saboreando cada momento único.
“Escrever é usar as palavras que se guardaram: se tu falares de mais, já não escreves, porque não te resta nada para dizer.”
Miguel Sousa Tavares, in “No Teu Deserto”
Driqa*