Sinopse
Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para os 7º, 8º e 9º anos de escolaridade, destinado a leitura autónoma.
Prémio Pulitzer
Durante os anos da Depressão, Atticus Finch, um advogado viúvo de Maycomb, uma pequena cidade do sul dos Estados Unidos, recebe a dura tarefa de defender um homem negro injustamente acusado de violar uma jovem branca. Através do olhar curioso e rebelde de uma criança, Harper Lee descreve-nos o dia-a-dia de uma comunidade conservadora onde o preconceito e o racismo caracterizam as relações humanas, revelando-nos, ao mesmo tempo, o processo de crescimento, aprendizagem e descoberta do mundo típicos da infância. Recentemente, alguns dos mais importantes livreiros norte-americanos atribuíram grande destaque ao livro, ao elegerem-no como o melhor romance do século XX.
«Sem dúvida um verdadeiro fenómeno literário, este romance sulista não apresenta a mais pequena mácula nas suas delicadas folhas de magnólia. Divertido, alegre e escrito com uma precisão cirúrgica.» Vogue
«O estilo de Harper Lee revela-nos uma prosa enérgica e vigorosa capaz de traduzir com minúcia o modo de vida e o falar sulistas, bem como uma imensa panóplia de verdades úteis sobre a infância no sul dos EUA.» Time
“Por favor não matem a cotovia” é um livro impressionante. Narrado na primeira pessoa através de uma criança que, apesar de rebelde, é astuta e tão inocente quanto as outras.
Inicialmente, conta-se uma história simples e bonita de brincadeiras de crianças e os seus mistérios mas, com o desenvolvido da narrativa vamos nos apercebendo do envolvimento destas pessoas inocentes no processo judicial que o pai, Atticus Finch, estava a defender.
Por outro lado, no nosso dia a dia não temos tempo para reparar em injustiças e ainda menos vontade para nos aperceber delas. Contudo, pela visão de Scout conseguimos subtender os comentários e as opiniões maliciosas que vão correndo no livro. O quão inocente é esta criança que não percebe a diferença entre pretos e brancos, não entende porque o negros só podiam ir à Igreja no Domingo e os brancos quando quisessem, não sabe o porquê de a justiça para eles ser tão diferente da nossa e, principalmente, não compreende o que motiva este racismo.
Este livro alerta-nos ao racismo, à injustiça, à indiferença do povo. Apesar de ser uma história dos anos 30, tão actual que ela se encontra.
Definitivamente, recomendo a todos a lerem este livro e meditarem/reflectirem sobre a sociedade que nos inserimos.
“- Preferia que andasses aos tiros às latas no quintal, mas sei que vais andar atrás dos pássaros. Podes matar todos os gaios-azuis que encontrares, isto se lhes conseguires acertar, mas lembra-te que é pecado matar uma cotovia.”
Driqa*