
15.7.10
Neste Verão as palavras sorriem! Passatempo

11.7.10
Crítica: “Nunca me esqueças”, Lesley Pearse
Sinopse:
Sobre a autora: Uma das escritoras preferidas do público português, Lesley Pearse é autora de uma vasta obra já traduzida para mais de trinta línguas, tendo vendido cerca de três milhões de exemplares. A própria vida da escritora é uma grande fonte de material para os seus romances, quer esteja a escrever sobre a dor do primeiro amor, crianças indesejadas e maltratadas, adopção, rejeição, pobreza ou vingança, uma vez que conheceu tudo isto em primeira mão. Ela é uma lutadora, e a estabilidade e sucesso que atingiu na sua vida deve-os à escrita. Com o apoio da editora Penguin, criou o Women of Courage Award para distinguir mulheres comuns dotadas de uma coragem extraordinária. Na ASA estão já publicados com grande sucesso os seus romances Nunca Me Esqueças e Procuro-te.
Opinião: Este livro baseou-se numa história verídica, que conta uma parte da vida de Mary Broad.
Mary Broad trata-se de uma filha de humildes pescadores da Cornualha, que irá passar por muitos sofrimentos, depressões, paixões, traições e humilhações. Mary saiu de casa dos pais para Plymonth à procura de uma melhor vida, no entanto esta nunca imaginaria que a sua vida pudesse tornar-se num inferno. Conheceu pessoas erradas que, apenas com 20 anos a levaram até ao banco dos réus por ter roubado um chapéu. O preço a pagar? A forca! Os relatos dos dias passados nas prisões foram descritos de uma forma bastante dura, cruel e desumana, mas que ainda assim Mary demonstrou ao longo de toda esta aventura uma força e um instinto de sobrevivência inigualável, o que me deixou com um a grande admiração por esta maravilhosa mulher.
Para evitar a forca Mary, bem como outros prisioneiros foram deportados.
Nesta longa viagem que a espera, podemos aperceber-nos de que os direitos Humanos nem sempre são respeitados e que no que toca aos prisioneiros não têm significado algum, pois estes são tratados como animais.
Nesta viagem a sobrevivência é fundamental e para isso qualquer coisa é válida para se poder sobreviver. Com todo este percurso da vida, muitos laços se criram, uns bons outros maus, registam-se ainda muitos nascimentos bem com muitas mortes. Para poder sobreviver e suportar todos estes desafios Mary mostra uma enorme coragem e mesmo nesse mundo tão cruel esta consegue obter o respeito de todos.
“Num dia apenas, com um gesto só, a vida de Mary mudou para sempre e não da forma que ela alguma vez teria imaginado.”
A mim esta história deixou-me por muitas vezes revoltada devido a todas estas injustiças. Posso também dizer que Mary passou a ser uma pessoa por quem tenho uma grande admiração devido a toda a natureza e foça com que conseguiu lutar para sobreviver a todas estas partidas da vida. Tenho muita pena que ninguém nunca se tenha interessado em saber o que foi feito desta mulher que demonstrou ao longo de todo o livro uma humanidade enorme, bem como uma aquisição de muitos valores.